Finalmente um bom vídeo do ZVEX Fuzz Factory

10 de mai. de 2010 |

Faz algum tempo, não nego, que estou procurando o fuzz que cairá direto no meu pedalboard… em bem menos tempo do que eu esperava, pois imaginava terminar meu board somente no final do ano, ele é o último pedal que falta eu escolher (excetuando, claro, o afinador)… e, casualmente, tem sido o mais difícil…

… de qualquer forma, eu não pretendo me alongar muito sobre o assunto, pois em outro momento escreverei sobre a questão, mas a verdade é que por diversas vezes quis considerar o Fuzz Factory uma opção, o que não conseguia justamente porque, ao meu ver, faltava algum material que o mostrasse mais musical e menos “pirado”… e minha certeza de que ele poderia soar musical está no fato de que já o ví soando assim… aliás, foi essa a única oportunidade que tive de tocar no Fuzz Factory… o pedal estava no board do guitarrista da banda de um amigo meu, que me deixou usá-lo por alguns instantes… diferentemente dele, eu não consegui fazer o pedal soar musical, só “aluciando”, o que me fez crer que tratava-se de um pedal difícil de ajustar de forma mais “normal”…

… por conta disso, desde então fiquei com uma certa impressão de que o que aquele guitarrista tinha conseguido era uma excessão, e que justamente o geral seria tirar sonoridades malucas do pedal, já que, e podem procurar no Youtube, por exemplo, a grande maioria dos vídeo o fazem soar assim…

… contudo, há poucas semanas, acessando o blog Stereographica (que está recomendado aqui na Toca), do amigo Paulo Grua, encontrei um vídeo gravado por ele que busca justamente isso, desmistificar a fama de “fuzz para maluquices” que o Fuzz Factory tem… e, pelo menos pra mim, ele conseguiu isso… e vou além: alguns timbres são tão bons, que hoje o Fuzz Factory é concorrente direto da outra opção que eu tinha no topo da lista… hehehe

… em contato com o Paulo, vejam o que ele escreveu sobre a intenção do vídeo e o equipo usado para a gravação: “A idéia desse teste era realmente mostrar o lado mais prático do Fuzz Factory, como uma opção aos Benders, Fuzz Faces e Muffs por aí, e não apenas como "noise maker". Quanto ao equipo, é minha Epiphone Les Paul com um single (p90) Mean90 da GFS na ponte, ligada no amplitube, simulando um ampli já no break-up. O grave encorpado vem do tipo de simulação que usei - dois amplis estilo Vox mixados em mono - e do próprio pedal. Mas, dependendo do amp usado, ele pode soar bem magro. O Fuzz Factory, de todos meus pedais, é o que mais muda de som dependendo do ampli”…

… o final da comentário, como vocês podem imaginar, foi uma resposta à um questionamento meu quanto ao corpo que se ouve no vídeo, algo que realmente me chamou muita a atenção… e algo que me agradou muito, ainda que, como se pode apurar pela resposta, isso dependa do amp., ou seja, não é algo prontamente natural e inerente do pedal…

… seja como for, segue abaixo o vídeo… creio que surpreenderá os amigos tanto quanto me surpreendeu…  ;]

Abraços…

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