Ed´s MoD ShoP HEARTBREAKER OD

19 de fev. de 2013 |

Pretensa e lamentavelmente tenho de dizer que com o passar do tempo, adquirindo experiência em certas áreas, é cada vez mais difícil ser surpreendido, principalmente pelo acaso, ainda mais hoje, quando temos acesso à tanta informação com tamanha facilidade... pior ainda para quem não espera a informação chegar e vai atrás dela sistematicamente... para esse é ainda mais difícil que o acaso pregue uma peça... mas quando isso acontece, que espetáculo, não é verdade?...

... ainda pretensamente, me considero um desses do último caso, especialmente com relação à efeitos de guitarra... nada passa incólume por mim... digo, quase nada, graças à Deus, afinal, não fosse essa margem de erro, eu não teria a chance de ser surpreendido pelo acaso, como fui com o pedal do review de hoje...

... cabe uma história rápida antes de irmos direto à cereja do bolo? Claro que cabe sim... confio na paciência dos amigos... hehehe

... eu conheço o Vino Ferrari, dono da ‘baia” onde rola o NA CASA DO VINO (sim, temos de fazer uma nova edição, eu sei), há algum tempo... desde que começamos a trocar ideias nos idos dos áureos tempos do orkut, até os dias de hoje, quando fazemos isso em mesas de bar, uma coisa sempre ficou clara: eu era o cara que procurava timbres mais modernos, especialmente pesados, enquanto o Vino era o cara que curtia timbres o mais vintage possível; eu era o cara da distorção e dos simuladores de amps, enquanto ele era o cara dos drives e dos fuzzes, razão pela qual nossos papos sempre foram muito ricos, especialmente pra mim, que em determinado momento comecei a querer sacar mais daquilo que ele já sacava, justamente porque tinha mudado a perspectiva do meu som...

... dessa forma, ele sempre esteve mais atento à certas marcas, e, objetivando essa história, conhecia há algum tempo o trabalho do Ed Bonatto, “o” cara por trás da Ed´s MoD ShoP, de quem ele sempre fez as melhores referências... em determinado período eu estava buscando sonoridades clássicas de Marshall, ainda nem tanto de fuzz, e por isso não cheguei a ir atrás de mais informações sobre o trabalho do Ed, inclusive porque não tinha como testar alguns dos pedais dele...

... e assim a coisa foi até o final de dezembro passado, mesmo que nessa época eu já estivesse bastante interessado em fuzzes, e estivesse vendo isso com o Big, da Big Effects... aliás, até por essa razão não cheguei a testar os pedais do Ed, e essa foi, portanto, a brecha que dei para que o acaso, felizmente, me pregasse uma peça...

... e qual foi a peça? No final de dezembro o Vino me contata, dizendo que iria passar uns dias na praia, e me pergunta se eu não queria pegar o HeartBreaker para dar uma testada, já que eu também estava de férias nesse período, ou seja, teria tempo para testá-lo, coisa que não estava conseguindo fazer direito nem mesmo com os meus pedais... peguei o pedal, levei pra casa e, alguns dias depois, solito como nunca, botei as válvulas “no talo” e comecei a mexer na bagaça... e que bagaça, que grande surpresa e que feliz obra do acaso...


Enfim, a cereja do bolo...

A primeira impressão do pedal é muito boa... o Ed tem um trabalho visual muito interessante, muito bacana e de ótimo acabamento... aliás, se pegarmos toda a linha da Ed´s MoD ShoP, será possível verificar que o HeartBreaker OD segue um padrão visual que identifica a empresa... de uma forma geral, os pedais são muito bonitos, diga-se de passagem...

... a pintura é muito bem feita, os knobs seguem o padrão normalmente identificado como “Fulltone” e o tamanho da caixa tem a métrica similar a de um MXR tradicional, como o Microamp ou o Distortion+... internamente percebe-se um ótimo padrão de montagem, com componentes de ótima qualidade... portanto, é um pedal muito bem feito...

... o uso do pedal foge um pouco do usual, pois, além dos controles de VOLUME e GAIN, o HeartBreaker OD possui controles de TREBLE e BASS, e não o tradicional TONE... o HBOD (vou chamá-lo assim, a partir de agora) tem um nível de VOLUME muito bom, permitindo também o uso dele como booster, e com quantidade bastante razoável de variações de freqüências... o GAIN é muito versátil, limpando totalmente quando no zero (nas minhas guitarras, inclusive com captadores de saída alta, ele teve esse desempenho), e tendo uma saída muito proeminente, digno dos fuzzes dos anos 70, com o ganho no talo... acerca dos controles de tonalidade não vou me deter muito, justamente porque pedi para o Vino escrever sobre o pedal e ele realmente “me liquidou”, como se diz aqui no Sul: explicou isso de forma tão clara e didática que não será preciso eu nem me arriscar, pois certamente não farei melhor... ;]

... logo que liguei o HBOD, a primeira coisa que me veio à cabeça foi que tratava-se de um fuzz bem sutil... até por isso, certa feita, quando postei no grupo da Toca dos Efeitos, no Facebook, sobre minha excelente experiência usando o pedal, houve uma pequena discussão acerca da “natureza” dele, se era um overdrive ou um fuzz... aos meus ouvidos soava como um fuzz sutil... para outros soava como um drive... ao final, o Zé, da Vibe Guitars, nossa sempre grande apoiadora, definiu com propriedade e da forma como parece-me melhor entender o som o HBOD: “é um drive levemente fuzzeado”...

... a saturação dele, mesmo low gain, sempre tem um tempero de fuzz, mesmo que muito sutil... isso muda totalmente usando o ganho “no talo”, pois aí ele vira um fuzz sem sutilezas, ainda que não tenha nada a ver com um Fuzz Face ou mesmo com um Big Muff...

... para quem gosta de referências para entender o som do pedal, eu diria que ele fica entre o Eric Clapton dos anos 60/70 e boa parte da obra do Led Zeppelin... a vibe desse pedal é mais ou menos essa, embora ele ofereça muitas outras possibilidades, que dependerá basicamente do gosto do freguês...

... confesso que não cheguei a testar o pedal como booster por puro esquecimento... gostei tanto dele como drive/fuzz que só fui lembrar de testá-lo dessa forma quando tive de devolver o pedal pro Vino... felizmente, em contrapartida, o Vino não teve o mesmo lapso que eu, usou muito o pedal dessa forma e logo abaixo falará mais a respeito dele nessa função... portanto, só me resta falar dele como pedal de drive/fuzz...

... logo que liguei o pedal, como praxe, procurei timbres entre o levemente crunchado e crunchado, justamente porque procurava esse tipo de sonoridade e o Vino já tinha me dito que poderia encontrar no HBOD... para minha felicidade, o HBOD me deu exatamente o que procurava nessa seara: transparência, dedilhados definidos e uma “crocância” que somente com essa pitada de fuzz seria possível... em algumas regulagens de ganho, mais ou menos às 10hs, em especial, não precisei mais que alternar a dinâmica da minha palhetada para oscilar entre um timbre totalmente limpo e outro bastante rasgado e crunchado...

... aliás, uma das coisas que mais chama a atenção no HBOD é a dinâmica: em todas as minhas guitarras, com os mais diversos captadores, tive respostas bem diferentes... em poucos pedais senti tanto a diferença de sair da Les Paul e pular para a SG, por exemplo... ele é muito sensível à tudo, seja a dinâmica da palhetada, a intensidade do volume da guitarra, ou mesmo a um pedal que esteja antes dele como booster ou tone shaper...

... eu uso um BD-2 modificado como tone shaper, especialmente para dar um pouco mais de compressão e brilho ao timbre limpo... essas duas características são notoriamente sentidas no HBOD quando usado com o BD-2, tanto que dessa forma pude fechar um pouco mais o agudo dele e dar mais cara de drive ao pedal, ou seja, por conta da dinâmica e sensibilidade do HBOD, apenas usando o BD-2 tive como alternar respostas diferentes do pedal, obtendo texturas diferentes, inclusive na forma como ele satura, ficando menos fuzzy...

... por outro lado, tenho um SD-1 modificado (segundo especificações da MOD, é para deixá-lo parecido com o Fulldrive, da Fulltone), que enchia o HBOD de médios de forma mais determinante que o usual... é bem verdade que usando os controles de graves e agudos entre 10hs e 2hs o HBOD soa um pouco mais scooped, e isso facilita a entrada dos médios, mas além disso o que me chamou a atenção é que esses médios esculpiram de forma mais determinante o timbre que o usual em outros pedais... os médios desse SD-1 modificado são um pouco mais fechados que o do SD-1 original, e por isso sempre que usava ele com o HBOD conseguia timbres mais cheios, um pouco mais fechados, assemelhados, por incrível que possa parecer, a nuances do Box of Rock, da ZVEX, com o drive “no talo”... a vibe do HBOD não é de Marshall nem de amp. algum, mas faço essa observação para mostrar que o pedal é muito receptivo aos que estiverem antes dele... para ser honesto, conheci poucos pedais que se comunicam tão bem e se somam tão bem com outros drives/fuzzes como o HBOD...


... abusando um pouco mais do ganho, a partir das 14hs, chega-se a timbres relativamente bem saturados, mais scooped (pelo menos com os meus equipamento) e bem presentes... quando lembro do timbre mais saturado do HBOD, vem apenas uma música à minha cabeça: Whole Lotta Love, do Led Zeppelin... não sei por qual razão, se foi porque logo na primeira vez que usei mais ganho no pedal já saí tocando o riff dessa música, ou porque na época estava ouvindo bastante Led Zeppelin, mas seja por uma, ou outra, ou por qualquer outra razão, o fato é que, aos meus ouvidos, aquela música possui muito ou boa parte do spectro sonoro do HBOD com mais ganho... pode até ser uma trava da minha cabeça, não sei, e felizmente abaixo terá um vídeo para dirimir isso, mas o fato é que o HBOD, com o ganho a partir das 14hs, é puro Led Zeppelin... dessa forma creio que ficará mais fácil de sacar o que esperar do pedal nessa circunstância...

... afora Led Zeppelin, se ajudar, posso citar outras referências, que se aproximam, mas não estão, a meu ver, tão próximas, como Free, Yardbirds e ZZ Top... quem curte esse nicho do rock certamente vai ficar muito empolgado com o HBOD...

... contudo, como grande parte aqui sabe, eu sempre toquei em bandas voltadas para composição, e nem tanto covers, e por essa razão às vezes é difícil pra mim indicar referências... por outro lado, essa inclinação faz com que por impulso eu teste os pedais/efeitos em diversas circunstâncias, e fazendo isso com o HBOD, encontrei um gênero que entendo ser incrível pra ele: blues... e não necessariamente um blues mais pesado, com saturação de fuzz... falo, inclusive, de blues mais clássico... usando o HBOD com um single-coil de braço, toquei algumas músicas do SRV, por exemplo, com desempenho até mais interessante, ao meu ver, que os TSs que sabidamente ele usava... procurando uma linha um pouco diferente dessa, consegui timbres com menos médios para dar mais transparência, aumentar um pouco a compressão de definir as notas, especialmente as primas, muito na linha do que o Eric Clapton fazia nos anos 60...

... ainda, buscando outras sonoridades, mesmo que trate-se de um pedal que remeta à timbres mais vintages, consegui timbres muito interessantes na busca por referências mais modernas... por conta dessa pitada de fuzz que o HBOD tem, fosse em timbres mais crunchados ou mais pesados, e procurando adequá-los ao som de bandas mais atuais, achei que ele soou muito bem para tocar Kings of Leon e, especialmente, Arctic Monkeys (ficou lindo quando toquei Brianstorm)...

... portanto, não pense que a referência ao passado indique que o HBOD só se presta pra esse tipo de sonoridade, mesmo porque essas referências costumam ser as referências de muitos caras da atualidade... O HeartBreaker OD é um pedal muito versátil e, honestamente, uma das melhores coisas que passou pelos meus pés desde que comecei nesse vício chamado efeitos de guitarra... 


E que venha a opinião do dono do pedal, com Vino Ferrari...

A primeira coisa que li sobre Heartbreaker foi o texto que o Ed usava em um fórum para descrever o pedal: “Overdrive old school com 3 transístores de silício com sons dos anos 60 e 70 que ajudaram a definir o som do rock 'n roll. De Link Ray a Jimmy Page passando por Clapton em Crossroads, temos um pedal de boost e overdrive leve a super saturado que é sensível a sua técnica, palhetada, volume da guitarra e dinâmico como um bom fuzz. Projetado com equalização baxandall é possível obter mid boost, mid scooped, flat e boost de frequencias individuais (treble e bass).” Óbvio que despertava uma grande curiosidade!

É válido recapitular do que se trata a tal “equalização Baxandall”! Tudo de uma forma mais simples e grosseira: vamos dividir tudo entre Equalização Passiva e Equalização Ativa. Equalização Passiva é normalmente encontrada em equipos vintage, equipos antigos e amplificadores de guitarra [normalmente!!!]. Eq passivo utiliza resistores, capacitores e indutores para SUBTRAIR o nível de algumas faixas de frequência. Um eq passivo não requer fonte de alimentação e o princípio de funcionamento é baseado na impedância de seus componentes. Como esse tipo de circuito só pode REDUZIR sinais é necessário ter algum tipo de amplificação após a equalização. Agora, para o design ativo mais simples ("ativo", neste contexto, significa que um circuito que amplifica suas frequências seletivas, de modo que nenhum nível é perdido como no passivo), é o criado por Peter Baxandall e batizado de Controlador de Tom Baxandall. O Controlador de Tom Baxandall tem um design simples e elegante, e qualquer fabricante de equipamentos teria que ser um pouco louco para querer fazê-lo de outra maneira. É o tipo de equipo certo para fazer o ajuste final do som de acordo com as preferências de cada um!


Resumindo: Equalização ativa Baxandall permite ajustes independentes de graves e agudos sem influência de um sobre o outro. Graves zerados e agudos acima das 12 horas e um treble booster começa a aparecer. E os médios? Também estão aqui, mas fixos. E como fazer para usar o danado para um midbooster? Zerando os pots de grave e agudo!

Enfim, pra que esse blá, blá todo? Para entender, e contextualizar, que não se trata de um pedal comumente encontrado por ai. Ele tem diversas particularidades. Seus controles não são, de forma alguma, simplórios e a interação dele com guitarra\captadores\outros pedais\amplificador é algo realmente incrível e merece um capítulo à parte. Para cada guitarra, para cada amplificador e suas diferentes combinações, ele reagiu de maneiras distintas. 

Minha curiosidade sobre o pedal me levou a ter uma conversa pelo chat do Facebook com o criador da lata. Transcrevo o papo aqui:

Vino Ferrari: Ed. Tiro no escuro. Heartbreaker: alguma semelhança com o Overdrive Coloursound?
Eduardo Bonatto: Sim, ele é baseado no OCS! Achei que você sabia. Foi bem modificado, mas a essência é essa!
Vino Ferrari: Não sabia não, Ed. Estava ouvindo samples do Colour Sound e caiu a ficha! Pode me contar o que tu modificaste no projeto?
Eduardo Bonatto: Fiz algumas repolarizações, refiz os feedbacks, transistores diferentes, potenciômetro de gain antilog pra melhorar o curso de ação e uma ou outra coisa bem importante no som, mas eu não posso dizer!

Já tive a oportunidade de tocar em um Color Sound alguns anos atrás e o mix: timbre x dinâmica do pedal me marcou de determinada forma que, quando coloquei o Heartbreaker com gain no talo tive o insight de forma quase imediata. Mas aqui fica um adendo: o Heartbreaker de Ed Bonatto é mais dinâmico, porém, com menos ganho que o OCS.

Sobra a funcionalidade: ele joga – e muito bem – como booster antes de drives. O fato de poder brincar cortando\adicionando frequências, por si só, já é de grande valia. Some a isso a possibilidade de reduzir gain e apenas aumentar o volume do pedal (não esperem um booster limpo de 25dbs, por favor), que por consequência, aumenta a saturação – não como um tradicional booster limpo faria, obviamente ele adiciona a sua personalidade - do pedal subsequente....ou o charme da criatura: adicionando vozes, texturas de fuzz ao diminuir o controle de volume e adicionar gain do pedal! Sustain, definição e uma leve compressão foi o que ganhei no primeiro teste dele, como treble booster, do Big Muff Russo do Tito. Como midbooster de outros drives conseguiu dar o destaque na mix que pedais como os ‘TS Like’ conseguem (Não! Ele não parece um TS! Não façam confusão!), mas, como sempre, adicionando a sua personalidade marcante no timbre final.

No modo stand alone, não seria nada à lá muff ou fuzz faces. Nada de fuzzes lamacentos, gordos (Porém, nada magro!). No talo, minha melhor analogia estaria num Fuzz Face de germânio com o famoso “potenciômetro de volume voltadinho”. Uma certa crocância, um crunch que certamente será notado no vídeo que o Milton fez. Importante ressaltar que a dinâmica do pedal beira o absurdo. Lembra muito a facilidade que alguns amplificadores single ended saturados tem em limpar quando aliviada a mão da palheta.

Construção: O pedal é muito bem feito, tanto externa quanto internamente. Soldas bem feitas, circuito limpo e organizado. Quem teve a oportunidade de ver um pedal do Ed aberto sabe que não é qualquer coisa. Esteticamente ele chama muito a atenção. A pintura é muito bonita e o nome do pedal com a arte “escrito à mão” dá um charme bem bacana para o pedal e já virou marca registrada da Ed’s Mod Shop!

Minha constatação sobre ele? Um canivete suíço. Incrível a gama de timbres, utilidades e possiblidades que se pode extrair dele. Maaaas...realmente, acho que ele não é para todas as boards. Quem curte a vibe mais vintage, a função de ter que tirar o timbre na unha, texturas de fuzz, de treble booster... certamente irá se esbaldar nessa verdadeira máquina de timbres. Sempre lembrando, que apesar de toda essa áurea 60’s e 70’s, ele possui uma equalização ativa ;)

Abraços 
Vino Ferrari 


Finalizando...

Antes de finalizar, tenho de agradecer o Vino pelo belo review acima... eu o convidei num dia, e no outro ele já me mandou esse belo material... valeu, meu velho... ;]

... para complementar esse review, claro, segue abaixo um vídeo mostrando diversas facetas do HeartBreaker OD... tenho certeza que muita coisa abordada acima ficará mais clara com a audição do material desse vídeo... aliás, uma observação importante: como não cuidei como deveria o volume geral durante a gravação, o audio teve oscilações consideráveis e por isso optei por manter o volume mais baixo, evitando o uso de compressores, até para não maquiar o som do pedal... portanto, não estranhem se o volume ficar um pouco mais baixo que o usual... 

... ainda, agradeço à todos por sempre estarem conosco... não percam a fé em nós... hehehe... o tempo está curto para atualizações mais constantes, mas, pelo menos, cá estamos com mais esse review... ;]

... aproveitando, reforço o convite para os amigos curtirem nossa página do Facebook em http://www.facebook.com/tocadosefeitos , e participarem do grupo da Toca no Facebook em http://www.facebook.com/groups/295567583788059...

.. e, claro, convido-os para seguirem nos acompanhando, que semana que vem será publicado um novo DICA DA SEMANA... ;]

Abraços...


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DICA DA SEMANA

24 de jan. de 2013 |

Em tempos de muitas atividades, já que esse é um período muito movimentado no meu ramo, está um pouco difícil publicar no blog, inclusive porque tenho tido de usar o pouco tempo disponível para gravar muito material pra Toca... seja como for, tudo irá pro ar em breve, dou a minha palavra... na verdade, um dos vídeos já devia ter sido publicado nessa semana, mas a contingência do meu trabalho atrapalhou... ossos do ofício...

... seja como for, sempre há tempo para um DICA DA SEMANA, não é verdade?  ;]

... como ainda estou na caminhada para fechar meu set, decidindo o que vou usar e onde vou usar, nos últimos tempos tenho tido grandes momentos testando e usando fuzzes... quem me conhece sabe que sempre fui grande admirador desse tipo de saturação, que reputo como o tipo de saturação que mais estiliza um som ou música... e quem me conhece sabe que, apesar dessa admiração, passei muito tempo sem saber como incluí-lo na minha música... que bom que esses tempos passaram... hehehe

... os fuzzes que eu possuo serão pauta de futuros reviews... mas hoje trago para os amigos um pedal que me chamou muito a atenção em muitos vídeos que ví pela Internet, que é o Twosome Dual Fuzz, da Blackout Effectors... eu o conheci por causa do vídeo que segue no final do post, mas recentemente tive a oportunidade de tocar com a criança... e que fuzz maravilhoso... não tem o que não se possa tirar de fuzz com ele... todas as variações que eu procurava eu achava, das mais tradicionais às mais malucas... belo pedal... é uma grande pedida para os amantes de fuzz, e por isso é o nosso DICA DA SEMANA dessa semana...

... de resto, amigos, até semana que vem, quando teremos mais um capítulo do meu DE TOCA EM TOCA... esse vídeo trará muitas novidades e já algumas definições... não percam...  ;]

Abraços...


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NA CASA DO VINO

4 de set. de 2012 |

E não é que deu samba?

… eu sei, essa frase solta e sem contexto não faz sentido, mas foi exatamente isso que acabou acontecendo semana passada…

images… explico: meu amigo Vino Ferrari, que já participou de um DE TOCA EM TOCA, me convidou para fazermos um som na casa dele… algo absolutamente despretensioso… ele queria conhecer alguns pedais que eu tenho, eu queria conhecer alguns pedais que ele tem, ou seja, seria um encontro de comadres que gostam de efeitos de guitarra… e foi exatamente isso que aconteceu…

… entretanto, um elemento tornou o encontro em algo diferente do usual, sendo, talvez, a razão desse “samba”… conversando no grupo da Toca dos Efeitos no Facebook (http://www.facebook.com/groups/295567583788059), eu e o Vino comentamos que iríamos fazer esse som… o pessoal, claro, pediu que gravássemos alguma coisa e foi isso que fizemos…

… por conta da gravação e da forma como resolvemos fazer essa gravação, eu e o Vino começamos a pensar em tornar esses encontros em algo pra Toca, em uma nova e diferente sessão da Toca dos Efeitos… e entre um papo e outro nasceu o NA CASA DO VINO…

… mas que diabos será o NA CASA DO VINO?

… exatamente isso que descreví acima: um encontro de dois amigos para fazer um som, testar pedais e fazer o registro disso num clima de total descontração… não queremos nada com ar professoral… serão dois amigos fazendo um som e dividindo isso com o pessoal da Toca dos Efeitos…

… claro, não será algo que fugirá da proposta da Toca dos Efeitos, mas sim algo que terá uma roupagem diferente, como vocês poderão perceber no vídeo abaixo…

… aliás, o vídeo abaixo foi feito como ele mesmo se mostra: despretensiovo, sem maiores cuidados com a captação de qualquer ordem, seja de som ou de imagem… agora, uma vez que o NA CASA DO VINO passará a ser uma sessão da Toca, essa parte passará por um upgrade e nas próximas edições faremos gravações com microfonação dos amps. e uma estrutura mais elaborada e bacana para realmente mostrarmos com mais riqueza a qualidade dos pedais que estaremos tocando…

… por conta disso, desde já convido empresas, handmades e afins a participarem dessa nova jornada… será um prazer tocar e mostrar o pedal de vocês nessa nova sessão, que na próxima edição já terá uma roupagem muito mais profissional, mas não menos descontraída e interessante…

… ainda, não deixem de ver os créditos do final do vídeo… vocês verão mais uma novidade por lá… ;]

… por fim, agradeço à todos, sempre lembrando que o Twitter da Toca é @TocaDosEfeitos e que a página no Facebook é http://www.facebook.com/tocadosefeitos..

… abraços e até a próxima…

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OnVERSUS: FUZZ FACE x FUZZ FACE

23 de mai. de 2012 |

Apesar do meu histórico tocando sonoridades mais pesadas, um efeito que sempre me fascinou é o fuzz… e talvez menos por sons clássicos de fuzz, e mais pela forma diferente como ele satura, pela forma totalmente “esquisita” em relação ao que eu estava acostumado quando toquei com o meu primeiro fuzz… aquele som ficou muitos anos na minha cabeça, até que eu conseguisse usá-lo na minha música…

… o primeiro fuzz que usei é aquele que reputo como o “Pai de Todos”: o Fuzz Face… sim, existem variações com melhorias significativas, e provavelmente existam sim pedais melhores, mas no final das contas, e pelo menos essa é a minha opinião, o Fuzz Face é a grande referência em termos de fuzz, e não por acaso, pois é um pedal incrível…

FuzzFaceShootOut … ocorre, entretanto, que hoje existem 4 modelos de Fuzz Face no mercado, com o mesmo case, os mesmos 2 controles, mas com sonoridades diferentes… não completamente diferentes, mas diferentes sim…

… os 4 modelos em questão são 1) o Fuzz Face clássico, vermelho, com transistor de germânio; 2) o modelo Jimi Hendrix, azul, com transistor de silício; 3) o Fuzz Face assinado pelo Joe Bonamassa, com case brilhoso, com transistor de germânio; e 4) o Fuzz Face assinado pelo Eric Johnson, bege/amarelo/sei lá, com transistor de silício…

… o vídeo abaixo é muito bom, e mostra de forma muito legal a diferença entre eles…

… depois do vídeo, comente dizendo qual o seu preferido… e para não deixar em branco, o meu preferido foi o do Joe Bonamassa… ;]

No mais, amigos, fiquem ligados, pois semana que vem vamos anunciar uma nova promoção, agora valendo 1 pedal… não percam!!!

Abraços…

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DICA DA SEMANA

9 de abr. de 2012 |

Algumas marcas gozam de grande prestígio comigo… e por conta disso, cada novo lançamento me causa interesse pelos motivos mais diversos… a BOSS, por exemplo, me causa interesse pela história que tenho usando a marca há quase 20 anos… meu primeiro pedal foi um BOSS, assim como o último que comprei, na semana passada… a MXR, por outro lado, me causa interesse pelo fato de possuir, na minha opinião, a linha mais homogênea de efeitos… a EHX, como já comentei outras vezes, me causa interesse pela inventividade, por fugir do senso comum… e assim, pelos motivos mais diversos, outras marcas provocam meu interesse…

… a Catalinbread é, provavelmente, a última marca que entrou nessa categoria… desde que conheci o Dirty Little Secret, que reputo como um drive "estilo Marshall” maravilhoso, comecei a olhar com outros olhos para tudo que fosse lançado, ainda mais porque a marca se dedica basicamente na fabricação de drives e fuzzs, sempre com um tempero diferente do usual…

ledzephiwatt9-70_1… a bola da vez se chama RAH… sabe o que significa essa sigla? Royal Albert Hall… e o porque desse nome? Simples (ou nem tanto): a intenção desse pedal é trazer os timbres do Jimmy Page no clássico show do Led Zeppelin, no Royal Albert Hall, em Londres…

… segundo pesquisa rápida, parece que há uma curiosidade sobre o equipamento usando pelo Jimmy Page, e que peço que os fãs da banda me confirmem ou não: ao invés de Marshall, nesse show o Page usou um Hiwatt modificado para ter mais ganho, ou seja, o timbre que o RAH procura captar é muito específico, mas excepcional, pelo que vocês poderão ver nos vídeos abaixo…

… pelos vídeos que ví, a similaridade dos timbres do show com os tirados com o pedal impressiona, e muito… mais do que isso, são timbres muito ricos em dinâmica, com uma faixa de médio-agudos e agudos que me agrada muito… sinceramente, dos pedais que conheci em 2012, esse é, provavelmente, o que mais me empolgou, e isso que não sou fã incondicional de Led… imagino como não ficarão os fãs depois de verem os vídeos abaixo…

… aliás, sobre os vídeos, os 3 primeiros são focados em mostrar o pedal timbrado para músicas do Led Zeppelin, e por isso recomendo atenção especial neles, pois as semelhanças são impressionantes… já os 3 últimos mostram o pedal com outras abordagens, nada semelhantes ao som do Led…

… no mais, amigos, reforço o convite para que sigam a Toca no Twitter (twitter.com/TocaDosEfeitos), curtam nossa página no Facebook (http://www.facebook.com/tocadosefeitos) e participem do nosso grupo no Facebook, que cada vez mais tem tido discussões muito interessantes (http://www.facebook.com/groups/295567583788059)…

… de resto, era isso… e se liguem no post de quinta-feira, que trará uma entrevista muito interessante… ;]

Abraços…

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DICA DA SEMANA

6 de fev. de 2012 |

Antes, algumas ponderações…

Meus caros, novo site no ar, e, antes de mais nada, quero agradecer pelos comentários positivos que temos recebido… muito obrigado mesmo…

… entretanto, como toda novidade, às vezes podem haver imperfeições, e felizmente os amigos da Toca estão à toda para nos ajudar à encontrá-las e resolvê-las…

… ontem recebi um comentário do Meinel, dando uma interessante sugestão, e depois um email do Marcos “Lelo”, sempre grande colaborador da Toca, dando alguns toques sobre o site…

… por enquanto, a busca do site não está funcionando bem… durante a fase de testes, a busca funcionava bem, mas parece que na migração algo se perdeu… já estamos trabalhando para resolver esse problema…

… há um ajuste a ser feito quando da digitação dos comentários, já que a barra onde deveria ser digitado o código de confirmação não aparece direito… por enquanto, após digitar o comentário, basta clicar na tecla TAB, no seu teclado, que ele pula para essa barra… entretanto, logo o problema será resolvido…

… ainda, foi sugerido pelos amigos um tipo de menu onde seja possível buscar por temas específicos… antigamente a Toca tinha essa opção num menu de marcadores, que não foi excluído do site…

Rodapé… no rodapé de todas as páginas, como se pode ver na figura ao lado, consta a parte de ASSUNTOS, que nada mais são que os mesmos marcadores do antigo blog… recomendo que usem bastante e que sugiram novos e melhores marcadores para o melhor uso da Toca dos Efeitos… entretanto, se mesmo assim acharem melhor um menu específico, toda sugestão é bem vinda… digam como seria bacana esse menu, dividido como, com que opções, que toda sugestão será analisada…

 

DICA DA SEMANA

Bom, voltando ao DICA DA SEMANA, meus amigos, trago um pedal que não me parece que seja revolucionário, muito pelo contrário, mas que de alguma forma me agradou bastante, que é o RATIFIED, da CMAT MODS…

… sim, como o nome indica, é mais uma variação de RAT, o que, portanto, nos levaria a crer que é um RAT diferente “aqui-e-ali”… e acho que essa conclusão é correta… mas o som, de alguma forma, me fez crer que esse pedal é uma variação excelente… gostei muito dos timbres desse vídeo, razão pela qual trago aos amigos no primeiro DICA DA SEMANA de 2012…

Abraços e até a próxima…

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DICA DA SEMANA

15 de jul. de 2011 |

Fazendo um gancho com a postagem passada, achei que seria interessante trazer para o blog como o Joe Bonamassa constrói os timbres dele, o que usa e como gosta de usar seus equipamentos…

… felizmente, é possível entender tudo isso a partir de algumas realmente boas entrevistas que ele deu para alguns canais especializados… nem sempre as matérias/entrevistas são boas assim, sem falar dos casos em que são feitas com o técnico de som/luthier, e não com o próprio músico, mas no caso do Bonamassa tem bastante material interessante…

… por essa razão, selecionei uma entrevista divida em 3 partes, que reputo como a melhor que ele deu até agora (isso considerando o equipo que ele usa com o BCC… não considerei qualquer material antes disso), além de uma mais recente, de uma parte apenas, mas que complementa e resume bem grande parte do que é abordado nos 3 vídeos anteriores…

… portanto, meus amigos, enjoy… ;]

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DICA DA SEMANA

24 de jun. de 2011 |

Pessoal, o vídeo que segue abaixo é, na minha opinião, um achado… possui exatamente tudo aquilo que eu gostaria de poder produzir pra Toca: muitos pedais, em diversos estilos, com guitarras e amplificadores diferentes, captados em alto nível… por isso acho que é um achado…

… nesse vídeo, o cara grava muita coisa com muitos pedais da MXR… com uma ótima qualidade de gravação, é uma excelente oportunidade, sem dúvida alguma, de ouvir muitos dos pedais da marca… é um vídeo longo, mas altamente e totalmente excelente e recomendável…  ;]

Abraços…

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SE EU SABERIA QUE PEDAIS EU TERIA HOJE? – APARTE… OU RECOMEÇO?

6 de jun. de 2011 |

… e o recomeço… sim, o recomeço… hehehe

… e nada mais normal que um recomeço, não é verdade, afinal, o primeiro texto dessa saga foi publicado em outubro de 2009, ou seja, mais um pouco e lá se vão quase 2 anos… e aí eu lhes pergunto: quantos de vocês têm o mesmo pedalboard há 2 anos? Para não ser presunçoso, vou dizer que poucos… mas no íntimo apostaria que ninguém… hehehe

… no meu caso, ironicamente, alguns eventos recentes, o último na semana passada (depois explico o porque), me fizeram rever meu ponto de vista, uma vez que até então a configuração do meu pedalboard não seria diferente daquela que pensei em 2009, exceto por algumas peças… e por causa do “fato novo” é que repensei e lembrei desse tópico, que, confesso, tinha esquecido completamente, uma vez que, claro, não era para demorar tanto para ser concluído… hehehe

… então, hoje vou concluir a idéia de pedalboard que eu tinha em 2009, que cheguei muito perto de terminar, para depois escrever um texto de apenas duas ou três partes com os meus novos conceitos, e que fizeram com que eu mudasse de idéia com relação ao que pensava desde 2009…

… apenas para recaptular, os pedais dissertados até então, na ordem em que ficariam, foram os seguintes:

-> WAH (Morley Bad Horsie 2) –> COMPRESSOR (MXR Vintage Dyna Comp) –> PHASER (MXR Phase90 EVH) –> DRIVE 1 (BOSS SD-1 GT MOD) –> FUZZ??? –> DRIVE 2 (COLLATERAL FX Brit Little Secret --- Catalinbread Dirty Little Secret + ZVEX SUPER HARD-ON CLONE) –> CHORUS/FLANGER (EHX Stereo Electric Mistress) –> DELAY???

… portanto, faltou versar sobre o fuzz e o delay que iriam entrar no pedalboard… vamos à eles… ;]

… naquela época, diferentemente de hoje, eu tinha algumas amarras quanto aos fuzzs, especialmente porque não gostava muito deles, salvo nos pés de alguns caras, mas especialmente porque não gostava deles nos meus pés, pois nunca soaram de forma realmente satisfatória pra mim… mas a pergunta era: o que seria satisfatório pra mim?…

… em termos de fuzz de saída alta, tive um clone de Big Muff russo, feito pela 56inc, que era qualquer coisa de espetacular… mas esse era fácil de gostar, uma por ser um pedal fantástico mesmo; outra porque eu tocava som pesado, e qualquer coisa que soasse pesado, mas com qualidade, iria me agradar de alguma forma…

… mesmo assim, não era dessa forma que eu ouvia um fuzz… fuzz pra mim sempre soava de forma mais clássica, levemente crunchada, ou como um drive com uma saturação diferente… mais que isso, sempre achei, e ainda acho, que usar bem um fuzz é a certeza de uma assinatura diferenciada no timbre… mas, então, como chegar a isso?…

… depois de ouvir muita coisa, e muita coisa diferente, ou que é “mais do mesmo”, na verdade, o único fuzz que tinha me agradado um pouco, à época, ainda era o Fuzz Face… o melhores timbres de fuzz que ouví, antes e até hoje, vinham do Fuzz Face… mas era botar nos meus pés, e parecia só mais um pedal que fazia meu timbre soar como se o falante estivesse estragado…

BOG … até que testei um pedal que era baseado no Fuzz Face, mas tinha melhorias: o BOG, da Deep Trip… esse pedal foi o único que realmente soou pra mim como um Fuzz Face melhorado… todas as opções extras são úteis e trazem ao timbre novas opções… e aí foi possível tornar mais complexo o timbre se levemente crunchado; ou ainda mais interessante  e completo se bastante pesado…

… mesmo sendo um excelente pedal, pensei em algumas outras opções, que dividi com o Big, da Big Effects, para que ele construísse pra mim o “meu” fuzz, com as características que eu queria… chegamos até a acertar todos os detalhes desse fuzz, mas nunca o colocamos em prática, razão pela qual me parece mais coerente dizer que o fuzz que entraria no pedalboard é o BOG, da Deep Trip…

… no final da cadeia, claro, um delay… mas com tanta opção no mercado, o que escolher? Então, eu gosto de muitos delays, sempre gostei… digo mais: poucos, na minha opinião, se diferenciam mesmo… se tem um efeito que testei muitos pedais foi delay, e quase todos eu gostei um pouco… realmente não lembro de algum que não tenha gostado… mas muito poucos, por outro lado, me soaram realmente diferenciados dos outros…

… desses diferenciados, cito o Carbon Copy, da MXR, que tem um ótimo timbre, um recurso de modulação muito interessante, além de ter um tamanho ótimo… se comparado ao Memory Man, esse sim, muito diferenciado, mas que acho muito grande…

… ocorre, entretanto, que na época que pensei nesse pedalboard, eu usava o delay basicamente para 3 coisas: 1) solos; 2) ambiências em timbres limpos; e 3) para alguns riffs na linha The Edge (muito esporadicamente)… ou seja, eu só precisava de um bom delay, e talvez meu bom e velho BOSS DD-3 já fosse o suficiente…

… ocorre que depois dele tive um BOSS DD-20 e gostava muito de usar a opção de simulação de delay analógico, ou a com modulação, para construir ambiências para bases limpas mais elaboradas… assim como já fazia também na minha BOSS GT-8…

Boss_Digital_Delay_DD-7_b … ou seja, por que não um delay da BOSS, então? E foi isso que fiz… considerando que eu queria algo menor que o DD-20, mas com mais recursos que o DD-3, optei pelo BOSS DD-7, que talvez seja, na minha opinião, o melhor delay digital da BOSS… além de possuir muitos recursos, alguns modos soam melhores que o DD-20, aos meus ouvidos, especialmente a opção standard de delay digital… por incrível que pareça, tinha alguma coisa que eu não gostava no delay digital do DD-20, razão pela qual eu usava muito mais a simulação de delay analógico…

… portanto, meus amigos, a equação terminaria com o BOG e o DD-7…

… e para vocês verem que não era brincadeira a idéia desse pedalboard, percebam na foto abaixo que faltou apenas um pedal… e não fosse o fuzz que não saiu do papel, e eu tivesse batido o martelo com o BOG, provavelmente esse pedalboard teria sido finalizado:

pedalboard

… agora, como seria equação de hoje, o pedalboard pra 2011, mais especificamente desde a semana passada? Que raio será que aconteceu que fez com que essa equação de 2009 não fosse mais satisfatória? Então, é o que veremos na seção que virá, chamada QUANDO UM VALVULADO MUDA TUDO… hehehe… não percam!!!  ;]

Abraços… \m/

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DICA DA SEMANA

9 de mai. de 2011 |

Bom, meus amigos, antes de passar ao DICA DA SEMANA da semana passada… hehehe… preciso fazer alguns esclarecimentos…

… como mencionado no post anterior, eu tive problemas com o meu HD, que infelizmente queimou após uma tempestade que passou por Porto Alegre, o que acarretou em perda parcial de todo o material da Toca dos Efeitos… trocando em miúdos, isso significou na perda do material do QUE PORRA É ESSA? do mês de abril, bem como no arquivo onde salvo os equipamentos que me chamaram a atenção em algum momento, e que por via de conseqüência viram o DICA DA SEMANA de toda semana… de qualquer forma, no último final de semana meu técnico terminou de analisar meu HD antigo, e conseguiu recuperar boa parte do material, razão pela qual, a partir de hoje, as coisas voltam ao normal…

… quanto ao QUE PORRA É ESSA? de abril, considerando que hoje é dia 9 de maio, não ví sentido em publicá-lo hoje, e depois publicar o de maio no dia 15… por essa razão, será publicado no dia 15 o texto que seria publicado em abril, o de maio será publicado em junho, e assim por diante…

… feitos os esclarecimentos de praxe, o DICA DA SEMANA de hoje tem um dupla de fuzzes muito interessantes, da empresa Devi Ever… não são fuzzes inovadores, mas que responderam muito bem à dinâmica que o guitarrista do vídeo procurou mostrar… tendo em vista que ando num processo de imersão com fuzzes, descobri que essa é uma grande virtude nos bons pedais dessa categoria, razão pela qual recomendo uma olhada nesses aqui…  ;]

Abraços e até a próxima…

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Finalmente um bom vídeo do ZVEX Fuzz Factory

10 de mai. de 2010 |

Faz algum tempo, não nego, que estou procurando o fuzz que cairá direto no meu pedalboard… em bem menos tempo do que eu esperava, pois imaginava terminar meu board somente no final do ano, ele é o último pedal que falta eu escolher (excetuando, claro, o afinador)… e, casualmente, tem sido o mais difícil…

… de qualquer forma, eu não pretendo me alongar muito sobre o assunto, pois em outro momento escreverei sobre a questão, mas a verdade é que por diversas vezes quis considerar o Fuzz Factory uma opção, o que não conseguia justamente porque, ao meu ver, faltava algum material que o mostrasse mais musical e menos “pirado”… e minha certeza de que ele poderia soar musical está no fato de que já o ví soando assim… aliás, foi essa a única oportunidade que tive de tocar no Fuzz Factory… o pedal estava no board do guitarrista da banda de um amigo meu, que me deixou usá-lo por alguns instantes… diferentemente dele, eu não consegui fazer o pedal soar musical, só “aluciando”, o que me fez crer que tratava-se de um pedal difícil de ajustar de forma mais “normal”…

… por conta disso, desde então fiquei com uma certa impressão de que o que aquele guitarrista tinha conseguido era uma excessão, e que justamente o geral seria tirar sonoridades malucas do pedal, já que, e podem procurar no Youtube, por exemplo, a grande maioria dos vídeo o fazem soar assim…

… contudo, há poucas semanas, acessando o blog Stereographica (que está recomendado aqui na Toca), do amigo Paulo Grua, encontrei um vídeo gravado por ele que busca justamente isso, desmistificar a fama de “fuzz para maluquices” que o Fuzz Factory tem… e, pelo menos pra mim, ele conseguiu isso… e vou além: alguns timbres são tão bons, que hoje o Fuzz Factory é concorrente direto da outra opção que eu tinha no topo da lista… hehehe

… em contato com o Paulo, vejam o que ele escreveu sobre a intenção do vídeo e o equipo usado para a gravação: “A idéia desse teste era realmente mostrar o lado mais prático do Fuzz Factory, como uma opção aos Benders, Fuzz Faces e Muffs por aí, e não apenas como "noise maker". Quanto ao equipo, é minha Epiphone Les Paul com um single (p90) Mean90 da GFS na ponte, ligada no amplitube, simulando um ampli já no break-up. O grave encorpado vem do tipo de simulação que usei - dois amplis estilo Vox mixados em mono - e do próprio pedal. Mas, dependendo do amp usado, ele pode soar bem magro. O Fuzz Factory, de todos meus pedais, é o que mais muda de som dependendo do ampli”…

… o final da comentário, como vocês podem imaginar, foi uma resposta à um questionamento meu quanto ao corpo que se ouve no vídeo, algo que realmente me chamou muita a atenção… e algo que me agradou muito, ainda que, como se pode apurar pela resposta, isso dependa do amp., ou seja, não é algo prontamente natural e inerente do pedal…

… seja como for, segue abaixo o vídeo… creio que surpreenderá os amigos tanto quanto me surpreendeu…  ;]

Abraços…

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Você gosta de fuzz? Eu também…

18 de dez. de 2009 |

Quando comecei a me interessar um pouco mais sobre efeitos, nos idos de 96, o que primeiro me chamou a atenção foram os pedais de saturação… o primeiro que tive foi um BOSS OD-2r, mas o primeiro timbre que me tirou de verdade da cadeira veio de um Metal Zone, na mesma época, de um cara que timbrava esse pedal como ninguém… por conta desse fato, sempre procurei timbres hi gain, mesmo que fosse tocar Stones… por conta desse fato, comecei a ter uma sede incrível por pedais de saturação…

… contudo, tardiamente, após esse OD-2r, anos com uma BOSS ME-8, e mais alguns pedais a seguir, é que fui ter contato com o meu primeiro fuzz, um clone do Big Muff russo, feito pela 56inc, que era tão sensacional que nem mesmo o original, pelo menos aos meus ouvidos, soava tão bem… na cola do Muff, veio um clone do Vintage RAT, da 56inc, outro pedal incrível, que mesmo sendo uma distorção, pode ter texturas de fuzz facilmente… enfim, fui iniciado nesse mundo dessa forma, e a partir daí me viciei nesse efeito, ainda que o use bem menos do que gostaria… poucos pedais, qualquer que seja a categoria (saturação, modulação e etc.) têm a personalidade que um bom fuzz… um bom fuzz nunca passa desapercebido numa música…

… entretanto, o fuzz faz parte das principais histórias que um dia teremos de contar aos nossos netos sobre guitarras, os primeiros guitar-heros e afins… e para nos ajudar quando formos contar essas histórias, encontrei um uma série de vídeos que contam a história do fuzz… incrível isso, né? hehehe… os vídeos são imperdíveis e seguem abaixo…

… ah, sim, infelizmente eles não são legendados, mas o inglês está bem acessível… quem não tem muito trato com o inglês, fique tranquílo, pois, no mínimo, terá a chance de ouvir grandes sons em todos os vídeos… ;]

Abraços!

 

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