DICA DA SEMANA

3 de abr. de 2012 |

Interessante como às vezes determinadas coisas se sobrepõe às outras… no caso em questão, o cronograma que eu tenho pronto das publicações do DICA DA SEMANA teve de mudar por conta da EHX… e, cá entre nós, provavelmente só a EHX possa causar esse tipo de coisa… por quê? Porque é, provavelmente, a marca mais inovadora da história, que segue procurando seguir esse caminho, mesmo com a concorrência dos dias de hoje…

… interessante que recentemente estava eu, o Augusto, dono da Guitar Mind, e o amigo e guitarrista Vino Ferrari conversando sobre isso, sobre o tempero diferente que a EHX tem, justamente porque o Vino teve alguns delays e recentemente se viu apaixonado pela mais nova aquisição dele, o Memory Man…

… eu já tive muitos pedais da EHX e costumo dizer que se alguém quiser “um efeito X que soe diferente do convencional”, tem de procurar conhecer o pedal da EHX desse efeito… o Memory Man é único na categoria de delays; o Small Clone é único na categoria de chorus; o Electric Mistress é único na categoria de flangers; e assim por diante com diversos pedais da marca…

… bom, estava eu navegando e pesquisando alguns vídeos, quando me deparo com um que mostra dois lançamentos da EHX: 1) o Superego Synth Engine; e 2) o Crying Tone Wah…

EHX 1… o Superego é mais um pedal de synth da EHX, que costuma fazer excelentes pedais com essa finalidade… pelo vídeo, o pedal pareceu ser muito responsivo e preciso ao gerar o synth, algo convencionalmente complicado nesse tipo de efeito… eventualmente pedais de synth podem perder facilmente a precisão da afinação e “engasgar” a ação do efeito… pelo que parece, esse pedal não sofre disso, ou é preciso muito esforço para conseguir esse resultado… hehehe

EHX 2… o Crying Tone Wah, naturalmente, foi o pedal que mais me chamou a atenção, pois num primeiro momento do vídeo não fica muito claro como usar o pedal… entretanto, no decorrer do vídeo fica claro como a idéia em si é simples… aliás, o vídeo, pelo menos pra mim, pareceu insatisfatório para se ter um idéia geral do timbre do pedal… o que me chamou mais atenção, por outro lado, foi o recurso de calibragem do pedal, que de repente, e isso não tenho certeza, pode ser uma forma de timbrar/determinar o curso do EQ do wah, com mais agudos ou não, por exemplo, e o fato de que, pelo formato do pedal, ele acaba sendo mais responsivo em relação à ação do pé no wah… aliás, talvez responsivo nem seja o caso, mas sim o quanto a ação do pé é mais determinante ao som do wah pelo formato do pedal, e isso, de certa forma, e como em quase todos os pedais da EHX, pode ser algo para se amar ou odiar…

… enfim, dê um confere no vídeo e deixe sua opinião sobre os pedais…

… em tempo, convido os amigos que ainda não fazem parte a seguir a Toca dos Efeitos no Twitter (www.twitter.com/TocaDosEfeitos), curtir a página da Toca no Facebook (http://www.facebook.com/tocadosefeitos) e participar do grupo de discussões da Toca no Facebook, que tem tido discussões muito interessantes e de muita qualidade (http://www.facebook.com/groups/295567583788059/)…

… no mais, era isso… até a próxima…

… ah, e fique atento, pois em breve entrará no ar a nova promoção da Toca dos Efeitos, que agora vale um pedal… é isso mesmo, um pedal… não perca!!!  ;]

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DICA DA SEMANA

2 de jul. de 2011 |

Pessoal, o DICA DA SEMANA de hoje mudou de última hora, justamente porque apareceu um vídeo que achei muito interessante: a ProGuitarShop, que sempre produz vídeos muito bacanas, produziu um que, na minha opinião, tinha de virar uma séria específica, a DOES EFFECTS PEDALS… esse nome não é meu, mas sim é como eles chamaram o vídeo… tomara mesmo que vire uma série específica e frequente…

… nesse vídeo, o Andy, que faz 90% dos vídeos da ProGuitarShop, pegou um Fender Blues Jr. III e colocou diversos pedais na frente dele… ótima sacada e, no caso do vídeo em questão, ótimos timbres… dêem um confere…  ;]

Abraços…

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NAMM 2011 – Efeitos 1/3

8 de fev. de 2011 |

Então, meus amigos, depois do melhor em amplificadores, hoje começa a seção do melhor em efeitos da NAMM 2011… penso que nessa parte não houve o mesmo brilho que os amplificadores lançados, mas mesmo assim tem muita coisa boa…

… e não estranhem que os 3 primeiros vídeos sejam do mesmo equipamento… trata-se de um equipo que me chamou muito a atenção, sem falar que os 3 se completam para mostrar o que ele tem de melhor… vale o confere…

… de resto, abraços e até daqui a 2 dias… hehehe

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SE EU SABERIA QUE PEDAIS EU TERIA HOJE? – PARTE 2

30 de out. de 2009 |

Quando escreví a primeira parte dessa série, em determinado momento ponderei que "curiosamente, desde o último post, tem uma posição do setup que está entre 2 efeitos, o que me fez chegar numa interessante opção"... o último post a que me referia é o intulado "Quando o acaso ajuda, e muito...", postado no dia 1 de outubro de 2009... nesse post, eu conto uma pequena história, da forma inusitada como soube da existência da banda Chickenfoot, e do timbre de flanger que ouví em determinada música, que conseguia abarcar aquilo que eu gostaria de fazer com um flanger, algo que, até então, eu só ouvia na minha cabeça... o timbre da música do Chickenfoot não é exatamente o que eu quero, mas foi o que chegou mais perto daquilo que busco...

... contudo, para explicar melhor o que eu quero, vou colar algo que escreví naquele post e que explica relativamente bem o que eu procuro: "uma coisa que o pessoal têm achado muito interessante é quando falo do fato que, muito embora eu queira achar um timbre de flanger que abarque o que ouço na minha cabeça, provavelmente, no momento, eu teria de optar por um chorus, pois com esse efeito sei exatamente o que fazer e quando fazer, especialmente nas minhas composições… contudo, a idéia sempre foi e será o de usar um flanger (no momento, tenho um BOSS BF-2) como se fosse um chorus, mas com aquela camada extra de flanger, que resultaria em algo que transcenderia o chorus"...

... o final dessa parte que copiei é precisa: um chorus com aquela camada extra de flanger... acho que nunca tinha entendido o que eu procurava até escrever esse texto... até então, eu tinha uma imagem, digo, um timbre na cabeça que era mais utópico e subjetivo... entretanto, meio que sem querer, escrevendo aquele post consegui traduzir em palavras o que eu estava querendo fazer...

... claro que o apressado vai sugerir: "ué, então compra um chorus e usa os dois juntos!"... pois é, seria a solução mais fácil, não fosse 1) o fato de que eu tenho um flanger para tentar alguma coisa antes de outras opções; e 2) o fato de que não quero mais um pedal no meu "ainda-em-montagem" novo setup de pedais...

... portanto, a primeira coisa que fiz, por óbvio, foi testar e testar e testar o meu BF-2... e tenho de dizer, é um ótimo flanger, mas que dessa vez ficou refém do conceito "chorus-com-camada-extra-de-flanger"... com ele consigo ou uma coisa ou outra, mas não essas duas camadas que eu quero, sem falar que para algumas coisas, especialmente com distorção, o chorus se comporta melhor que o flanger...

... depois desse teste, comecei a achar que talvez nenhum flanger pudesse me oferecer o que procuro, e aí já estava, evidentemente, pensando em ter em separado um chorus e um flanger... eu achava e acho, entretanto, que o Deluxe Electric Mistress, da EHX, poderia ser a solução pro meu caso, mas ainda assim eu estava um pouco resistente por conta do tamanho desse pedal...

... por essa razão, fui na casa de um amigo, o mais viciado em equipamentos que eu conheço (e com a sorte de ter como comprá-los), para testar o Deluxe Electric Mistress dele... fui lá, testei, adorei, pra variar, mas mal eu começara a mexer no pedal, atrás do timbre que eu quero, quando o cara volta ao estúdio me dizendo: "velho, estou com a solução para os teus problemas na minha mão... larga esse pedal e pluga esse aqui"... e não é que o FDP tinha razão... hehehe


... o que ele me trouxe? Trouxe-me o Stereo Electric Mistress, da EHX, um pedal que ao botar o olho pensei: "tomara Deus que seja o que parece ser"... e é... hehehe... esse pedal tem um chorus e um flanger com controle de profundidade independentes, além de um controle de velocidade compartilhado... eu precisei, sem sacanagem, de menos de 30 segudos para timbrar como eu sempre quis... zerei o flanger, timbrei a velocidade e profundiade somente do chorus, e depois fui adicionando profundidade ao flanger... e pronto, sem mistério algum consegui o timbre que queria... me deu até um certa raiva pela facilidade com que consegui fazer isso...

... além disso, os efeitos isolados são muito bons, muito bons mesmo... o chorus lembra um pouco o do Small Clone, pois soa mais denso, fechado, menos brilhoso, o que me agrada muito desde sempre... o flanger, por sua vez, não está no mesmo patamar do Deluxe Electric Mistress, mas está longe de ser ruim... ele soa bastante orgânico e musical... enfim, são ótimos efeitos num ótimo pedal... fico surpreso por mim mesmo por não ter pensado nessa opção antes, bem como pelo fato do pessoal falar muito pouco dele... dêem uma olhada nos vídeos que seguem, pois acredito que os amigos concordarão comigo que trata-se de um pedal injustamente esquecido ou deixado um pouco de lado... ;]

... de resto, já escreví sobre dois pedais do meu futuro pedalboard: 1) Dirty Little Secret, da Catalibread; e 2) Stereo Electric Mistress, da EHX... no futuro, escreverei sobre os demais... ah, e pra quem quiser saber, gosto do flanger antes dos drives/distorções... ;]

Abraços!






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