Interessante como às vezes determinadas coisas se sobrepõe às outras… no caso em questão, o cronograma que eu tenho pronto das publicações do DICA DA SEMANA teve de mudar por conta da EHX… e, cá entre nós, provavelmente só a EHX possa causar esse tipo de coisa… por quê? Porque é, provavelmente, a marca mais inovadora da história, que segue procurando seguir esse caminho, mesmo com a concorrência dos dias de hoje…
… interessante que recentemente estava eu, o Augusto, dono da Guitar Mind, e o amigo e guitarrista Vino Ferrari conversando sobre isso, sobre o tempero diferente que a EHX tem, justamente porque o Vino teve alguns delays e recentemente se viu apaixonado pela mais nova aquisição dele, o Memory Man…
… eu já tive muitos pedais da EHX e costumo dizer que se alguém quiser “um efeito X que soe diferente do convencional”, tem de procurar conhecer o pedal da EHX desse efeito… o Memory Man é único na categoria de delays; o Small Clone é único na categoria de chorus; o Electric Mistress é único na categoria de flangers; e assim por diante com diversos pedais da marca…
… bom, estava eu navegando e pesquisando alguns vídeos, quando me deparo com um que mostra dois lançamentos da EHX: 1) o Superego Synth Engine; e 2) o Crying Tone Wah…
… o Superego é mais um pedal de synth da EHX, que costuma fazer excelentes pedais com essa finalidade… pelo vídeo, o pedal pareceu ser muito responsivo e preciso ao gerar o synth, algo convencionalmente complicado nesse tipo de efeito… eventualmente pedais de synth podem perder facilmente a precisão da afinação e “engasgar” a ação do efeito… pelo que parece, esse pedal não sofre disso, ou é preciso muito esforço para conseguir esse resultado… hehehe
… o Crying Tone Wah, naturalmente, foi o pedal que mais me chamou a atenção, pois num primeiro momento do vídeo não fica muito claro como usar o pedal… entretanto, no decorrer do vídeo fica claro como a idéia em si é simples… aliás, o vídeo, pelo menos pra mim, pareceu insatisfatório para se ter um idéia geral do timbre do pedal… o que me chamou mais atenção, por outro lado, foi o recurso de calibragem do pedal, que de repente, e isso não tenho certeza, pode ser uma forma de timbrar/determinar o curso do EQ do wah, com mais agudos ou não, por exemplo, e o fato de que, pelo formato do pedal, ele acaba sendo mais responsivo em relação à ação do pé no wah… aliás, talvez responsivo nem seja o caso, mas sim o quanto a ação do pé é mais determinante ao som do wah pelo formato do pedal, e isso, de certa forma, e como em quase todos os pedais da EHX, pode ser algo para se amar ou odiar…
… enfim, dê um confere no vídeo e deixe sua opinião sobre os pedais…
… em tempo, convido os amigos que ainda não fazem parte a seguir a Toca dos Efeitos no Twitter (www.twitter.com/TocaDosEfeitos), curtir a página da Toca no Facebook (http://www.facebook.com/tocadosefeitos) e participar do grupo de discussões da Toca no Facebook, que tem tido discussões muito interessantes e de muita qualidade (http://www.facebook.com/groups/295567583788059/)…
… no mais, era isso… até a próxima…
… ah, e fique atento, pois em breve entrará no ar a nova promoção da Toca dos Efeitos, que agora vale um pedal… é isso mesmo, um pedal… não perca!!! ;]
2 comentários
Passando para dar um pitaco. Concordo com o comentário sobre os EHX, realmente são únicos. O Delay, o Flanger, o Phaser e outras são únicos. Sempre uma boa referência.
Quantos aos vídeos:
Eu não sei se este tipo de pedal de wah pode dar certo, mas achei válido a criatividade deles. Duas coisas me incomodam nesse modelo:
1- os cabos ficarem constantemente em movimento, o que muito provavelmente vai ocasionar um mal contato, seja no plug, seja no jack;
2- a questão do pedal se movimentar não só para cima e para baixo, mas fatalmente se movimentará lateralmente já que a base do apoio ficará reduzida quando ele for acionado. Isso não deixa ele à vontade dentro de um board, e fora dele, dependendo do espaço do palco, tb pode ser incômodo. Pelo menos na média dos lugares onde toco, isso seria um problema, pois soma-se aos cabos espalhados pelo chão, criando alguma limitação a mais em sua movimentação.
Mas enfim, pra não ficar só nas críticas, o timbre me pareceu muito bacana, e visualmente ficou bem original. Outro ponto bacana é o tamanho, menor que um wah convencional.
O SuperEgo é bem curioso. Pessoalmente, não teria uso, salvo ele fosse uma função dentro de um pedal com mais funções. Mas achei muito bonito o resultado dele. Para quem procura estilo próprio e compõe trilhas ou doideiras,me parece bem útil! :)
E menção honrosa para Rebecca, sempre...
;)
Abraço!
Marcos, valeu pelo comentário...
... colocaste realmente alguns pontos bem interessantes, especialmente acerca dos cabos, que não tinha pensado no assunto...
... e, claro, um minuto de silêncio em favor da Rebecca... hehehe
Abraços!
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